
PROCEDIMENTOS PARA A FACE

A cirurgia das pálpebras, ou Blefaroplastia, é indicada para pacientes que desejam melhorar a aparência da região das pálpebras, e assim, atenuar excessos de pele e gordura que são acumuladas com o tempo.
Na pálpebra inferior existem várias maneiras de se corrigir: se apresentar somente excesso de bolsas gordurosas, a retirada é realizada através da conjuntiva palpebral; se houver excesso de pele, a incisão será próxima aos cílios com prolongamento lateral, a depender da quantidade de pele a ser ressecada. Algumas vezes, é necessária a elevação da parte lateral das pálpebras inferiores (cantopexia) para não haver exposição da esclera (parte esbranquiçada do olho).
A blefaroplastia não tem como objetivo rejuvenescer toda a face. A retirada de pele não elimina totalmente as rugas ao redor dos olhos. Os conhecidos “pés de galinha”, por se encontrarem fora do limite das pálpebras, não sofrerão modificação.
A cirurgia não altera a acuidade visual. Informe sempre ao médico doenças como glaucoma, pterígio, alergias e outras para evitarmos colírios ou pomadas que poderão prejudicar o resultado da sua cirurgia.
As cicatrizes na pálpebra superior geralmente ficam escondidas no sulco palpebral superior e se estendem um pouco para a lateral. A extensão lateral da cicatriz depende da quantidade de pele e flacidez palpebral.
Em relação à pálpebra inferior, se houver excesso de pele, a incisão será próxima aos cílios, com prolongamento lateral, a depender da quantidade de pele a ser ressecada. Se não houver excesso de pele, a incisão é na conjuntiva palpebral, sem cicatriz externa aparente.
Anestesia geral.
Em média 2 horas.
O tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória.
Não é necessário que os olhos fiquem ocluídos após a cirurgia. Todavia, é recomendável o uso de compressas frias com soro fisiológico gelado, a cada 2 horas, nos primeiros 3 dias. É proibido o uso de maquiagem na região palpebral, por 20 dias.
Geralmente entre 10 e 14 dias de pós-operatório.
Toda cirurgia envolve algum tipo de risco à saúde. Este risco varia conforme o tipo de cirurgia; as condições clínicas pré-cirúrgicas do paciente; as características individuais; predisposições hereditárias (de nascença); o tempo de duração da cirurgia e o tipo de anestesia realizada.
O fumo, o uso de anticoncepcional oral e hormônios, o consumo de drogas lícitas e ilícitas, álcool e o uso de substâncias e medicamentos não informados ao cirurgião podem desencadear complicações durante e após a cirurgia, aumentando o seu risco.
Existe a possibilidade, ainda que remota, de ocorrerem complicações leves, moderadas ou graves, tais como tais como cicatrização hipertrófica, quelóide, abertura de pontos, sangramento, infecção, tromboses venosas profundas, embolias pulmonares, infartos, arritmias cardíacas, derrames, isquemias cerebrais e, mais raramente, óbito (morte).
O edema (inchaço) dos olhos varia de paciente para paciente. Nos 3 primeiros dias do pós-operatório existe maior “inchaço” nas pálpebras. Alguns pacientes apresentam um aspecto já bastante natural no 4º ou 5º dia. Outros irão atingir este resultado após o 14º dia. O uso de óculos escuros poderá ser útil nesta fase, assim como a utilização de compressas frias para diminuir a intensidade do edema. Somente após o 3º mês é que poderemos dizer que o edema residual é discreto.
É importante ter em mente que o conceito de beleza e satisfação pessoal é algo muito subjetivo; muitas vezes o resultado que o paciente deseja não é possível de ser alcançado pelas técnicas cirúrgicas consagradas. A melhora a ser obtida será baseada na situação inicial pré-operatória individual, e não em comparação a outros pacientes ou um eventual padrão de beleza.