
PROCEDIMENTOS PARA A MAMA

A Ginecomastia é o aumento das mamas nos homens, que pode ser causada pelo uso de anabolizantes, medicamentos ou algumas doenças. A cirurgia de Ginecomastia é indicada para remover o excesso de gordura, glândula e/ou pele das mamas masculinas aumentadas.
Existem várias técnicas para se tratar a ginecomastia: o tecido glandular sólido normalmente requer uma incisão ao redor da aréola para a sua retirada, enquanto que o excesso de tecido gorduroso pode ser removido através de uma lipoaspiração.
Em casos acentuados, utilizamos uma técnica com cicatriz no sulco mamário (bilateral) e enxerto de aréola, com cicatriz periareolar. Há casos em que o peso excessivo do tecido mamário pode provocar uma queda na mama e o alargamento da aréola (pele escura que circunda o mamilo), podendo ser necessária a retirada de pele ao redor da aréola, com cicatrizes maiores.
Dependendo da técnica empregada na cirurgia de Ginecomastia, poderemos ter variações quanto às cicatrizes. A escolha da técnica depende do grau de caimento/flacidez da mama. Normalmente as cicatrizes são colocadas em forma de “U”, na borda da aréola, em sua parte inferior (técnica periareolar).
Em alguns casos, pode ser necessária a técnica periareolar total, com cicatriz em 360° graus ao redor da aréola. A extensão da cicatriz será definida durante a cirurgia e varia conforme o grau de flacidez e caimento da mama. Em casos severos há possibilidade da colocação da cicatriz no sulco mamário bilateral, além de uma cicatriz periareolar.
Em ginecomastias exclusivamente gordurosas as cicatrizes serão de 5 a 8 milímetros no sulco mamário bilateral, em função da lipoaspiração. Na associação da técnica periareolar com a lipoaspiração, teremos cicatrizes resultantes de ambas as técnicas.
Anestesia geral.
Em média de 2 a 3 horas.
O tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois esta permanência envolve, também, o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória.
Geralmente 24 horas.
Curativos elásticos e modelantes, especialmente adaptados a cada tipo de mama. Deverão ser trocados diariamente pelo próprio paciente, sem qualquer dificuldade, a partir do 2º dia de pós-operatório. No 1º dia o curativo é feito e trocado pela equipe médica ainda no Hospital.
Quando indicada a utilização de cola cirúrgica, esta é removida no consultório médico entre 14 e 21 dias de pós-operatório; salvo se o organismo do paciente apresentar alergia ao material e se mostrar necessária a retirada antecipada da cola. É necessário que o paciente use por 90 dias o colete cirúrgico, após a cirurgia de ginecomastia.
Sobretudo, qualquer reação alérgica aos curativos deve ser imediatamente comunicada ao Dr. Diego Rovaris.
Geralmente entre 14 e 21 dias de pós-operatório.
Toda cirurgia envolve algum tipo de risco à saúde e, geralmente, este risco varia conforme o tipo de cirurgia; as condições clínicas pré-cirúrgicas do paciente; as características individuais; predisposições hereditárias (de nascença); o tempo de duração da cirurgia e o tipo de anestesia realizada.
O fumo, o uso de anticoncepcional oral e hormônios, o consumo de drogas lícitas e ilícitas, álcool e o uso de substâncias e medicamentos não informados ao cirurgião podem desencadear complicações durante e após a cirurgia, aumentando o seu risco.
Existe a possibilidade, ainda que remota, de ocorrerem complicações leves, moderadas ou graves, tais como cicatrização hipertrófica, queloide, abertura de pontos, sangramento, infecção, tromboses venosas profundas, embolias pulmonares, infartos, arritmias cardíacas, derrames, isquemias cerebrais e, mais raramente, óbito (morte).
Nunca se deve considerar como definitivo qualquer resultado antes de 6 a 9 meses do pós-operatório de Ginecomastia. Nas primeiras semanas ou mesmo meses, as áreas tratadas, além de estarem sujeitas a períodos de “inchaços”, poderão apresentar alguns pontos mais densos que outros (fibroses). Esses, geralmente, são perceptíveis a palpação e tendem a desaparecer após o 6º mês. Com o decorrer dos meses, tendo realizado as devidas drenagens linfáticas, o resultado definitivo será atingido gradativamente. No entanto, o resultado depende da colaboração do paciente.
O ganho de peso no pós-operatório pode dar um resultado insatisfatório. Haverá edema, manchas roxas que vão desaparecendo com o tempo. Então, após a retirada parcial de gordura com a lipoaspiração, a pele se acomodará sobre a musculatura e sobre a gordura remanescente, em graus variáveis, melhorando o contorno da região tratada. A pele se retrairá em diferentes intensidades e a maneira como ocorrerá depende de vários fatores: aporte genético, idade, flacidez. E assim, ter a pele firme, com boa elasticidade, vai resultar em um melhor contorno após a lipoaspiração.
É importante ter em mente que o conceito de beleza e satisfação pessoal é algo muito subjetivo; muitas vezes o resultado que o paciente deseja não é possível de ser alcançado pelas técnicas cirúrgicas consagradas. A melhora a ser obtida será baseada na situação inicial pré-operatória individual, e não em comparação a outros pacientes ou um eventual padrão de beleza.