
PROCEDIMENTOS PARA A MAMA

A cirurgia de Mastopexia com Prótese é realizada para levantar as mamas através da retirada de pele e a inserção de um implante de silicone. O tipo de prótese, seu tamanho, a via de acesso, o espaço onde será colocada, tudo depende das características anatômicas individuais da paciente, das suas preferências e das recomendações do cirurgião.
Não existe uma técnica ideal! O que existe é uma técnica melhor aplicada para cada caso. O implante de silicone pode ser colocado abaixo do tecido glandular, da fáscia peitoral ou do músculo peitoral. Pacientes submetidas à cirurgia de mastopexia com prótese devem sempre considerar a possibilidade futura de outra cirurgia, devido a queda da mama (ptose) ou contratura capsular (dobras na prótese e endurecimento da mama). Não se pode esperar que os implantes mamários durem para sempre.
O novo formato das mamas estará sujeito às mudanças do tempo e, principalmente, às modificações de volume que a glândula mamária sofrerá pelas mudanças hormonais e, particularmente, pelas gestações. Ao longo do tempo poderão ser indicadas novas mastopexias com a troca dos implantes, inclusive com indicação de novas técnicas, quando houver queda da mama (ptose mamária), que necessite de retirada de pele da mama, com cicatriz em “T” invertido.
Dependendo da técnica empregada para a cirurgia de Mastopexia com Prótese, poderemos ter variações quanto às cicatrizes. A escolha da técnica depende do grau de caimento/flacidez da mama. Normalmente as cicatrizes são colocadas em forma de “T” invertido, ou seja, uma parte fica na vertical entre a aréola e o sulco submamário e a outra fica orientada na horizontal sobre o sulco submamário.
Além disso, existe uma cicatriz que fica posicionada em torno da aréola e geralmente fica bastante disfarçada, pela própria condição de transição de cor entre a aréola e a pele normal. Em casos de caimento leve, há possibilidade de mastopexia periareolar, com cicatriz somente ao redor da aréola. Em pacientes com caimento moderado, há possibilidade de mastopexia em “pirulito”, com cicatriz ao redor da aréola e cicatriz vertical, entre a aréola e sulco submamário. Tais cicatrizes possuem tamanho variado, a depender da quantidade de pele/flacidez que a paciente apresenta no pré-operatório.
Anestesia geral.
Em média de 3 a 4 horas.
O tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória.
Geralmente 24 horas.
Curativos elásticos e modelantes, especialmente adaptados a cada tipo de mama. Deverão ser trocados diariamente pela própria paciente, sem qualquer dificuldade, a partir do 2º dia de pós-operatório. No 1º dia o curativo é realizado e trocado pela equipe médica ainda no Hospital.
O Dr. Diego Rovaris indica a utilização de cola cirúrgica, que é removida no consultório médico entre 18 e 21 dias de pós-operatório; salvo se o organismo da paciente apresentar alergia ao material e se mostrar necessária a retirada antecipada da cola.
Sobretudo, qualquer reação alérgica aos curativos deve ser imediatamente comunicada ao Dr. Rovaris.
É necessário que a paciente use por 90 dias o sutiã cirúrgico.
Geralmente entre 18 e 21 dias de pós-operatório.
Toda cirurgia envolve algum tipo de risco à saúde, no entanto, este risco varia conforme o tipo de cirurgia; as condições clínicas pré-cirúrgicas do paciente; as características individuais; predisposições hereditárias (de nascença); o tempo de duração da cirurgia e o tipo de anestesia realizada.
O fumo, o uso de anticoncepcional oral e hormônios, o consumo de drogas lícitas e ilícitas, álcool e o uso de substâncias e medicamentos não informados ao cirurgião, podem desencadear complicações durante e após a cirurgia de Mastopexia com Prótese, aumentando o seu risco.
Existe a possibilidade, ainda que remota, de ocorrerem complicações leves, moderadas ou graves, tais como cicatrização hipertrófica, queloide, abertura de pontos, sangramento, infecção, tromboses venosas profundas, embolias pulmonares, infartos, arritmias cardíacas, derrames, isquemias cerebrais e, mais raramente, óbito (morte).
A mama passará por vários períodos evolutivos:
Os implantes de silicone, após sua colocação, são naturalmente envolvidos por uma cápsula, o que é uma reação normal do organismo. Em algumas das pacientes, esta cápsula se torna vigorosa o suficiente para endurecer a mama e até modificar o formato do cone mamário, conferindo-lhe um formato antiestético, endurecido e, às vezes, doloroso. Essa é uma reação inerente ao organismo da paciente, que não é possível ser prevista antecipadamente pelo médico. Portanto, quando ocorrer a contratura, será necessária uma nova mastopexia para troca da prótese.
Após a cirurgia de Mastopexia, as mamas geralmente ficam semelhantes, mas nunca iguais. Alterações esqueléticas do tórax, postural e escoliose causam alteração na simetria da mama. É importante observar que os mamilos/auréolas são normalmente divergentes, ou seja, levemente voltados para fora em quase todas as mamas. Esta posição pode ainda permanecer após a cirurgia.
Quando o peso corporal da paciente variar mais de 2kg no pós-operatório ou em caso de “efeito sanfona” (engorda/emagrece), a mama cairá.
Também é importante ter em mente que o conceito de beleza e satisfação pessoal é algo muito subjetivo; muitas vezes o resultado que o paciente deseja não é possível de ser alcançado pelas técnicas cirúrgicas consagradas. A melhora a ser obtida será baseada na situação inicial pré-operatória individual, e não em comparação a outros pacientes ou um eventual padrão de beleza.