
PROCEDIMENTOS PARA A MAMA

A cirurgia de Mamoplastia de Aumento ou Prótese de Mama é realizada para aumentar as mamas através da inserção de um implante de silicone. O tipo de prótese, seu tamanho, a via de acesso, o espaço onde será colocada, tudo depende das características anatômicas individuais da paciente, das suas preferências e das recomendações do cirurgião.
Não existe uma técnica ideal. O que existe é uma técnica melhor aplicada para cada caso. O implante de silicone pode ser colocado abaixo do tecido glandular, da fáscia peitoral ou do músculo peitoral. As incisões são feitas geralmente no sulco submamário, ao redor da porção inferior da aréola ou na axila. Pacientes submetidos à cirurgia de prótese mamária ou, mamoplastia de aumento devem sempre considerar a possibilidade futura de outra cirurgia devido à queda da mama (ptose) ou contratura capsular (dobras na prótese e endurecimento da mama). Não se pode esperar que os implantes mamários durem para sempre.
O novo formato das mamas estará sujeito às mudanças do tempo e, principalmente, às modificações de volume que a glândula mamária sofrerá pelas mudanças hormonais e, particularmente, pelas gestações. Ao longo do tempo poderão ser indicadas novas cirurgias com a troca dos implantes, inclusive com indicação de novas técnicas, quando houver queda da mama (ptose mamária), que necessite de retirada de pele da mama, com cicatriz em “T” invertido.
Alguns cirurgiões as situam no polo inferior da mama, no sulco formado entre a mama e o tórax (sulco submamário). Outros, na área da aréola (cicatriz periareolar) ou até mesmo na axila (incisão axilar). Na maioria dos casos, indico a colocação da cicatriz no sulco submamário (cicatriz infra mamária).
Anestesia geral.
Em média de 60 a 90 minutos.
O tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória.
Geralmente 24 horas.
Curativos elásticos e modelantes, especialmente adaptados a cada tipo de mama. São trocados diariamente pela própria paciente, sem qualquer dificuldade, a partir do 2º dia de pós-operatório. No 1º dia o curativo é realizado e trocado pela equipe médica ainda no Hospital.
Quando for indicada a utilização de cola cirúrgica pelo Dr. Diego Rovaris, esta será removida no consultório médico entre 10 e 14 dias de pós-operatório; salvo se o organismo da paciente apresentar alergia ao material e se mostrar necessária a retirada antecipada da cola.
Também é necessário que a paciente use por 90 dias o sutiã cirúrgico.
É importante que qualquer reação alérgica aos curativos seja imediatamente comunicada ao Dr. Diego Rovaris.
Geralmente entre o 10° e 14° dia de pós-operatório.
Toda cirurgia envolve algum tipo de risco à saúde. Este risco varia conforme o tipo de cirurgia; as condições clínicas pré-cirúrgicas do paciente; as características individuais; predisposições hereditárias (de nascença); o tempo de duração da cirurgia e o tipo de anestesia realizada.
O fumo, o uso de anticoncepcional oral e hormônios, o consumo de drogas lícitas e ilícitas, álcool e o uso de substâncias e medicamentos não informados ao cirurgião podem desencadear complicações durante e após a cirurgia, aumentando o seu risco.
Existe a possibilidade, ainda que remota, de ocorrerem complicações leves, moderadas ou graves, tais como cicatrização hipertrófica, queloide, abertura de pontos, sangramento, infecção, tromboses venosas profundas, embolias pulmonares, infartos, arritmias cardíacas, derrames, isquemias cerebrais e, mais raramente, óbito (morte).
Após a cirurgia, as mamas geralmente ficam semelhantes, mas nunca iguais. Alterações esqueléticas do tórax, postural e escoliose causam alteração na simetria da mama. É importante observar que os mamilos/aréolas são normalmente divergentes, ou seja, levemente voltados para fora em quase todas as mamas. Esta posição não será alterada com a cirurgia. A assimetria já existente, de formato e posição dos mamilos, não será corrigida por uma cirurgia de aumento de mamas.
Os implantes de silicone, após sua colocação, são naturalmente envolvidos por uma cápsula, o que é uma reação normal do organismo. Em algumas das pacientes esta cápsula se torna vigorosa o suficiente para endurecer a mama e até modificar o formato do cone mamário, conferindo-lhe um formato antiestético, endurecido e, às vezes, doloroso. Esta é uma reação inerente ao organismo da paciente, que não é possível ser prevista antecipadamente pelo médico. Sendo assim, quando ocorrer a contratura, será necessária uma nova cirurgia para troca de prótese de mama.
Quando o peso corporal da paciente variar mais de 2kg no pós-operatório ou em caso de “efeito sanfona” (engorda/emagrece), a mama cairá.
Também é importante ter em mente que o conceito de beleza e satisfação pessoal é algo muito subjetivo, e muitas vezes o resultado que o paciente deseja não é possível de ser alcançado pelas técnicas cirúrgicas consagradas. A melhora a ser obtida será baseada na situação inicial pré-operatória individual, e não em comparação a outros pacientes ou um eventual padrão de beleza.