
PROCEDIMENTOS PARA O CORPO

A cirurgia de Abdominoplastia é indicada para pacientes que possuem excesso de pele e gordura na parte superior e inferior do abdômen, além de flacidez muscular. Nessa cirurgia, haverá a retirada de pele, gordura e o fechamento da musculatura do reto abdominal. Sempre existirão alguns locais, principalmente abaixo do umbigo e na região do estômago, onde permanecerão um pouco de gordura, e isso se deve ao fato de que a pele do abdômen necessita desta gordura para proteção ao seu suprimento sanguíneo.
O ganho de peso após a cirurgia pode dar um resultado insatisfatório. Pacientes em processo de menopausa e pós-menopausa, andropausa e pós-andropausa, usando hormônios ou outro medicamento, têm facilidade em ganhar peso.
Por isso, o resultado da Abdominoplastia depende da colaboração do paciente.
Com efeito, haverá sempre uma cicatriz visível, que será tanto maior quanto maior for o excesso de pele a ser retirado. Portanto, as cicatrizes nas abdominoplastias são extensas e a cicatrização depende das características individuais e da predisposição genética do paciente.
Dessa forma, a cicatriz localiza-se horizontalmente logo acima da implantação dos pelos pubianos (em mulheres, à 5 cm da rima vulvar; em homens, à 5 cm da base do pênis), prolongando-se lateralmente em maior ou menor extensão, dependendo do volume do abdômen a ser corrigido.
Sempre que possível, essa cicatriz será colocada em local que coincida com a marca das roupas de banho do paciente, mas há casos em que isso não é possível, diante da localização das áreas de gordura e flacidez do paciente. E assim, em tais casos, provavelmente será necessário que a(o) paciente adote um novo modelo de roupas íntimas ou de banho, ou mesmo reposicione tais peças de modo a esconder a cicatriz.
Em pacientes com flacidez abdominal moderada, além da cicatriz horizontal, poderá ter outra cicatriz vertical próxima ao púbis (pequeno T), correspondente ao antigo local do umbigo, de extensão variável, e que só poderá ser definida durante a cirurgia de Abdominoplastia.
Além disso, quando a paciente tiver cicatriz de cesárea muito baixa (com distância até o início do clitóris menor do que 5 cm), muitas vezes, somos obrigados a deixar essa cicatriz para não sacrificar o resultado da Abdominoplastia. Nesses casos, a paciente ficará com a cicatriz da cesárea e, acima desta, a cicatriz da abdominoplastia.
Para o umbigo, será feito novo orifício, no qual haverá uma cicatriz circular. Onde, o próprio umbigo da(o) paciente será transplantado e, se necessário, remodelado.
O tipo de anestesia é definido em comum acordo entre o anestesista e o paciente, na consulta pré-anestésica, antes da cirurgia. Para a Abdominoplastia, são possíveis as seguintes técnicas:
Em média de 3 a 4 horas.
O tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória.
Geralmente 24 horas.
Após a Abdominoplastia são utilizados curativos elásticos e modelantes, especialmente adaptados a cada tipo de paciente. No 1º dia o curativo é realizado e trocado pela equipe médica ainda no Hospital. A partir do 2º dia de pós-operatório são trocados diariamente pelo(a) próprio(a) paciente, sem qualquer dificuldade.
O Dr. Diego Rovaris indica a utilização de cola cirúrgica, que é removida no consultório médico entre 18 e 21 dias de pós-operatório; salvo se o organismo do(a) paciente apresentar alergia ao material e se mostrar necessária a retirada antecipada da cola. Ainda assim, o paciente deve usar cinta modeladora cirúrgica por 90 dias e placa abdominal modeladora por 60 dias.
Sobretudo, qualquer reação alérgica aos curativos deve ser imediatamente comunicada ao Dr. Diego Rovaris.
Geralmente, entre 18 e 21 dias de pós-operatório.
Toda cirurgia envolve algum tipo de risco à saúde. Entretanto, este risco varia conforme o tipo de cirurgia; as condições clínicas pré-cirúrgicas do paciente; as características individuais; predisposições hereditárias (de nascença); o tempo de duração da cirurgia e o tipo de anestesia realizada.
O fumo, o uso de anticoncepcional oral e hormônios, bem como o consumo de drogas lícitas e ilícitas, álcool e o uso de substâncias e medicamentos não informados ao cirurgião, podem desencadear complicações durante e após a cirurgia, aumentando o seu risco.
Existe a possibilidade, ainda que remota, de ocorrerem complicações leves, moderadas ou graves, tais como: cicatrização hipertrófica, queloide, abertura de pontos, sangramento, infecção, tromboses venosas profundas, embolias pulmonares, infartos, arritmias cardíacas, derrames, isquemias cerebrais e, mais raramente, óbito (morte).
Entre o 3º e o 18º mês o abdômen atinge seu aspecto definitivo (cicatriz, forma, consistência, volume, sensibilidade, etc.). Por isso, tem grande importância no resultado final o grau de elasticidade da pele do abdômen.
Em pacientes pós-bariátricos, ou com perda ponderal expressiva, pacientes com estrias no abdômen, ou com mais de 40 anos, poderá haver uma flacidez residual diante da característica de pele. Já em pacientes com lordose e/ou flacidez muscular difusa, podem ficar com o abdômen abaulado após a cirurgia.
A saber, é natural, e fisiológico, a existência de dobras na pele quando a pessoa ficar sentada, e tal característica permanecerá após a cirurgia de abdômen.
Contudo, o contorno da cintura depende de cada paciente, do seu biotipo, da relação tórax/quadril, da quantidade de gordura, da flacidez muscular, entre outros fatores. Quando o peso corporal do paciente variar mais de 2kg no pós-operatório ou em caso de “efeito sanfona” (engorda/emagrece), o resultado ficará prejudicado.