
PROCEDIMENTOS PARA O CORPO

A cirurgia de Toracoplastia ou Lifting de Tórax destina-se à correção de alterações de pele e gordura do tórax anterior, lateral e posterior. Consiste na eliminação de pele e gordura excedentes, com sua remodelagem. É um procedimento que vem se tornando mais frequentemente realizado nos últimos anos devido ao aumento do número de pacientes que passam por emagrecimento importante, sobretudo os advindos das cirurgias bariátricas.
As técnicas cirúrgicas variam em função do grau de flacidez e gordura presentes. As cicatrizes podem se limitar à face lateral do tórax ou se estenderem até a região da coluna vertebral, dependendo do grau de flacidez presente nessas áreas.
Contudo, as cicatrizes podem evoluir com alargamento, hipertrofia (cicatriz alta) ou com queloide (cicatrizes que vão além das margens normais da cicatriz). Esse tipo de cicatrização patológica não depende da técnica cirúrgica e pode requerer tratamento com fitas de silicone, massagens ou corticoides intralesionais, betaterapia e/ou cirurgia complementar.
Sendo assim, a cicatrização depende das características individuais e da predisposição genética do paciente.
Anestesia geral.
Em média de 2 a 3 horas, dependendo do grau de flacidez existente no tórax.
O tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória.
Geralmente 24 horas.
Após a Toracoplastia são utilizados curativos elásticos e modelantes, especialmente adaptados a cada tipo de paciente. No 1º dia o curativo é realizado e trocado pela equipe médica ainda no Hospital. A partir do 2º dia de pós-operatório são trocados diariamente pelo(a) próprio(a) paciente, sem qualquer dificuldade.
O Dr. Diego Rovaris indica a utilização de cola cirúrgica, que é removida no consultório médico entre 18 e 21 dias de pós-operatório; salvo se o organismo do(a) paciente apresentar alergia ao material e se mostrar necessária a retirada antecipada da cola.
Sobretudo, qualquer reação alérgica aos curativos deve ser imediatamente comunicada ao Dr. Diego Rovaris. É necessário que o paciente use por 90 dias malha modeladora cirúrgica.
Geralmente, entre 18 e 21 dias de pós-operatório.
Toda cirurgia envolve algum tipo de risco à saúde. Entretanto, este risco varia conforme o tipo de cirurgia; as condições clínicas pré-cirúrgicas do paciente; as características individuais; predisposições hereditárias (de nascença); o tempo de duração da cirurgia de Toracoplastia e o tipo de anestesia realizada.
O fumo, o uso de anticoncepcional oral e hormônios, bem como o consumo de drogas lícitas e ilícitas, álcool e o uso de substâncias e medicamentos não informados ao cirurgião, podem desencadear complicações durante e após a cirurgia, aumentando o seu risco.
Existe a possibilidade, ainda que remota, de ocorrerem complicações leves, moderadas ou graves, tais como: cicatrização hipertrófica, queloide, abertura de pontos, sangramento, infecção, tromboses venosas profundas, embolias pulmonares, infartos, arritmias cardíacas, derrames, isquemias cerebrais e, mais raramente, óbito (morte).
Somente entre o 8º e 18º mês é que o tórax atingirá sua forma definitiva. Em pacientes pós-bariátricos ou com perda ponderal expressiva, pacientes com estrias, com mais de 40 anos, poderá haver uma flacidez residual, diante da característica de pele. Quando o peso corporal do paciente variar mais de 2kg no pós-operatório ou em caso de “efeito sanfona” (engorda/emagrece), o resultado ficará prejudicado, podendo ocorrer um novo quadro de flacidez no tórax.
É importante ter em mente que o conceito de beleza e satisfação pessoal é algo muito subjetivo; muitas vezes o resultado que o paciente deseja não é possível de ser alcançado pelas técnicas cirúrgicas consagradas. A melhora a ser obtida será baseada na situação inicial pré-operatória individual, e não em comparação a outros pacientes ou um eventual padrão de beleza.