
PROCEDIMENTOS REPARADORES

Toda a cicatriz é resultado de um grande número de fatores, como cor e tipo de pele, idade, localização da cicatriz, doenças prévias, hereditariedade, deficiências nutricionais (proteicas, vitaminas, minerais), entre outros fatores.
A Correção de Cicatriz é a cirurgia plástica realizada para reparar uma cicatriz inestética em qualquer parte do corpo; pode ser realizada após uma cirurgia prévia ou em caso de traumas e acidentes. É indicada em casos de cicatriz alargada, queloides, cicatriz hipertrófica, contraturas cicatriciais, reações a pontos internos, cicatrizes irregulares, cicatrizes discrômicas e aderências cicatriciais.
Como decorrência de um procedimento cirúrgico sempre advirá uma cicatriz de caráter permanente. É importante que o paciente saiba que a cicatriz passa por algumas fases até se tornar madura e que as alterações de cores e de espessura da cicatriz, muitas vezes, são parte do processo normal da cicatrização.
Certos pacientes apresentam tendência à cicatrização hipertrófica ou ao queloide. Essa tendência poderá ser avaliada, até certo ponto, durante a consulta inicial, quando lhe são feitas uma série de perguntas sobre sua vida clínica pregressa, bem como a análise das características familiares.
Geralmente pessoas de pele clara não tendem a esta complicação cicatricial; pessoas de pele escura e de descendência asiática têm maior predisposição ao queloide ou à cicatriz hipertrófica. Entretanto, esta não é uma regra absoluta. É possível que seu organismo desenvolva cicatriz hipertrófica ou queloide mesmo sendo paciente de pele clara ou mesmo que em cirurgia prévia anterior não tenha ocorrido tal alteração cicatricial. O comportamento e evolução da cicatriz depende do organismo de cada paciente, por isso tais alterações podem ocorrer mesmo após uma cirurgia de correção da cicatriz.
Na época adequada, vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar cicatrizes inestéticas (como a ressecção da cicatriz prévia em nova cirurgia e betaterapia). Não se deve confundir, entretanto, com a evolução natural do período mediato da cicatrização.
Em caso de cicatriz hipertrófica e queloide, após a cirurgia de correção da cicatriz, poderá ser indicado tratamentos adjuvantes como injeção de corticoide, adesivos com corticoide e betaterapia.
Qualquer dúvida a respeito da sua evolução cicatricial deverá ser esclarecida com o seu cirurgião, que fará a avaliação do estado em que se encontra a cicatriz.
O tipo de anestesia é definido na consulta pré-anestésica, em comum acordo entre paciente e anestesista, a depender da idade do paciente, do tamanho e localização da cicatriz. São possíveis as seguintes técnicas:
Em média de 30 minutos a 1h30minutos.
O tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória.
Geralmente 12 horas, quando a correção de cicatriz não é associada a outra cirurgia.
Após a correção da cicatriz utilizamos micropore estéril sobre a nova cicatriz ou cola cirúrgica. Quando for indicada a utilização de cola cirúrgica, esta é removida no consultório médico na retirada dos pontos, salvo se o organismo do paciente apresentar alergia ao material e se mostrar necessária a retirada antecipada da cola.Pode ser necessário que o paciente utilize malha cirúrgica ou sutiã no pós-operatório, dependendo da localização da cicatriz.
Sobretudo, qualquer reação alérgica aos curativos deve ser imediatamente comunicada ao Dr. Diego Rovaris.
Geralmente não existem pontos externos. Quando estes forem utilizados, são retirados entre 7 e 21 dias de pós-operatório, a depender da localização da cicatriz.
Toda cirurgia envolve algum tipo de risco à saúde. Entretanto, este risco varia conforme o tipo de cirurgia; as condições clínicas pré-cirúrgicas do paciente; as características individuais; predisposições hereditárias (de nascença); o tempo de duração da cirurgia e o tipo de anestesia realizada.
O fumo, o uso de anticoncepcional oral e hormônios, bem como o consumo de drogas lícitas e ilícitas, álcool e o uso de substâncias e medicamentos não informados ao cirurgião, podem desencadear complicações durante e após a cirurgia, aumentando o seu risco.
Existe a possibilidade, ainda que remota, de ocorrerem complicações leves, moderadas ou graves, tais como: abertura de pontos, sangramento, infecção, tromboses venosas profundas, embolias pulmonares, infartos, arritmias cardíacas, derrames, isquemias cerebrais e, mais raramente, óbito (morte).
A melhora a ser obtida será baseada na situação inicial pré-operatória individual, e não em comparação a outros pacientes ou um eventual padrão de beleza.
Nas correções de cicatriz há risco de cicatriz inestética e permanência da cicatriz com características semelhantes ou até mais aparentes que a anterior, a qual motivou a cirurgia (cicatrizes alargadas, hipertróficas, queloides, etc.). Pode haver necessidade de nova cirurgia, injeções locais com corticoide ou betaterapia para tratamento do queloide.