
PROCEDIMENTOS REPARADORES

Uma das técnicas mais utilizadas nos procedimentos cirúrgicos reparadores é o enxerto de pele. Este método visa ‘cobrir’ feridas causadas por queimaduras, traumatismos, necrose cutânea, entre outras. Sendo assim, o enxerto cutâneo é indicado quando a lesão tem fechamento primário difícil ou não há tecido suficiente para cobrir a ferida, especialmente nos membros inferiores e superiores. Um enxerto é um pedaço de pele retirado de uma área corpórea – a área doadora –e transferida a outra, a área receptora, restabelecendo assim um novo suprimento sanguíneo.
Os enxertos podem ser classificados em:
Do procedimento cirúrgico sempre advirá uma cicatriz de caráter permanente, tanto na área doadora, quanto na área receptora e sua extensão dependerá do tamanho da ferida a ser coberta. Portanto, haverá cicatriz na área da ferida e também na área doadora (geralmente utiliza-se como área doadora a região das coxas).
Anestesia Geral.
Em média 1h30 a 4 horas, a depender da extensão da ferida.
O tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória.
Geralmente 24 horas.
Na área receptora, o curativo é mantido fechado por 7 dias (curativo de Brown); na área doadora geralmente utilizamos curativo antimicrobiano com prata, que é mantido fechado por 7 a 14 dias.
Sobretudo, qualquer reação alérgica ou sangramento dos curativos deve ser imediatamente comunicada ao Dr. Diego Rovaris.
Geralmente entre 7 e 21 dias de pós-operatório, a depender da localização da ferida.
Toda cirurgia envolve algum tipo de risco à saúde. Entretanto, este risco varia conforme o tipo de cirurgia; as condições clínicas pré-cirúrgicas do paciente; as características individuais; predisposições hereditárias (de nascença); o tempo de duração da cirurgia e o tipo de anestesia realizada.
O fumo, o uso de anticoncepcional oral e hormônios, bem como o consumo de drogas lícitas e ilícitas, álcool e o uso de substâncias e medicamentos não informados ao cirurgião, podem desencadear complicações durante e após a cirurgia, aumentando o seu risco.
Existe a possibilidade, ainda que remota, de ocorrerem complicações leves, moderadas ou graves, tais como: cicatrização hipertrófica, queloide, abertura de pontos, sangramento, infecção, tromboses venosas profundas, embolias pulmonares, infartos, arritmias cardíacas, derrames, isquemias cerebrais e, mais raramente, óbito (morte).
A melhora a ser obtida com o enxerto de pele, será baseada na situação inicial pré-operatória individual e não em comparação a outros pacientes, ou um eventual padrão de beleza. É possível que ocorra a perda total ou parcial do enxerto
Geralmente, a perda ocorre por sangramento, serosidade abaixo do enxerto, infecção ou mobilidade do enxerto. Caso isso ocorra, poderá ser necessário curativos por tempo determinado na área receptora ou nova cirurgia de auto enxertia cutânea, utilizando-se de nova área doadora.